XXIV Festival de Bandas
Filarmónica de Mortágua estreou 12 novos jovens elementos
Realizou-se no passado dia 26 o XXIV Festival de Bandas, organizado perla Filarmónica de Mortágua.
O dia começou com o desfile das duas bandas participantes no festival, a Filarmónica de Mortágua e a Associação Filarmónica de Luso (concelho da Mealhada) desde a Praça do Município até ao Centro de Animação Cultural, local de realização do concerto. Antes de entrarem para o auditório, as duas Bandas perfilaram-se perante o público e Entidades presentes, tendo o Presidente da Câmara Municipal, Ricardo Pardal, sido convidado a impor as insígnias do festival no estandarte da Filarmónica de Mortágua.
Seguiu-se o concerto no interior do edifício, com a presença de cerca de 170 pessoas, uma excelente plateia para uma tarde de sol que desafiava a ir à praia.
A primeira Banda a subir ao palco foi a Associação Filarmónica de Luso, dirigida pelo jovem maestro André Pleno. Trata-se de uma banda recente, formada em 2021, tendo feito a sua estreia pública em abril de 2022, na vila de Luso, no “Ciclo de Concertos de Inverno”. Do seu ainda curto historial destaca-se a participação em junho de 2023, juntamente com a Associação Filarmónica Lyra Barcousense, num concerto da artista Rita Guerra, inserido na Feira de Artesanato e Gastronomia da Mealhada.
Neste festival, a Banda do Luso interpretou “Steve Wonder in Concert” (Paul Murtha), “Selections from the Greatest Showman” (Paul Murtha), “Ross Roy” (Jacob de Haan), “Coldplay in Symphony” (Bert Appermont) e a finalizar “Festival de Bandas da Feira Popular de Lisboa “91” (João Neves).
Seguiu-se a Banda anfitriã do Festival, a Filarmónica de Mortágua, dirigida pelo também jovem maestro Ricardo Vicente. A Banda iniciou a sua atuação com “fanfare Ouverture” (Lino Guerreiro), continuando o alinhamento com “Concerto d`Amore” (Jacob de Haan), “Disco Selection” (Luís Cardoso), “Abba Gold” (arranjo de Ron Sebregts), e finalizou com “Sonhos de Portugal” (A.Madureira da Silva), um medley com músicas populares portugueses, com o público a acompanhar com palmas.
Antes deste último tema, o Presidente da Direção da Filarmónica de Mortágua, João Jorge, subiu ao palco para agradecer a presença do público. Dirigiu agradecimentos às entidades que apoiaram o evento, nomeadamente a União de Freguesias, Águas Caldas de Penacova, Bombeiros Voluntários, Comércio Local (Talhos Marques e Intermarché), bem como às cozinheiras de serviço e outros colaboradores.
Dirigiu um agradecimento especial à Câmara Municipal de Mortágua, pelo apoio aos investimentos da Filarmónica, como a aquisição de fardamento e instrumentos, bem como pelo apoio à sua atividade regular.
Referiu que a Filarmónica esta à viver uma fase muito boa, como comprovam os 57 elementos em palco, e a estreia neste festival de 12 jovens que tiveram, dígamos assim, a sua estreia oficial, com direito a farda, sendo mais uma fornada saída da formação na Escola de Música. “Hoje foi um dia especial para eles e também para a família da Filarmónica”, afirmou. A estreia destes novos elementos, disse, “é sinal de que a nossa Escola de Música está no caminho certo e a dar os seus frutos”.
Aproveitou o momento para informar que no dia 14 de agosto a Filarmónica de Mortágua vai atuar com Sérgio Godinho na “Mortágua Viva”, sendo mais um ponto alto no percurso da Filarmónica, depois do concerto ao lado dos UHF no ano passado.
Após a entrega de ramos de flores aos Maestros e de lembranças ao grupo visitante, o Presidente da Câmara Municipal foi também convidado a subir ao palco para dirigir algumas palavras. Ricardo Pardal referiu que a Filarmónica era um orgulho para Mortágua e para os Mortaguenses, e destacou a juventude, a energia e a vitalidade da mesma. “Muito me orgulha ver a nossa Filarmónica a crescer. Apoiar a cultura e as nossas coletividades é um dos vetores do nosso desenvolvimento. Fazemo-lo com espírito de missão, com a certeza de que os resultados depois aparecem”. Sublinhou que a Filarmónica tem sido ao longo dos anos “uma escola de formação, de valores, ajudando a formar melhores cidadãos”.
Reafirmou, por outro lado, o compromisso pessoal e da Câmara Municipal relativamente à nova sede da Filarmónica, dizendo que está tudo bem encaminhado para uma solução “no corrente ano”.
Deixou também palavras de simpatia e apreço para a Filarmónica vinda do Luso, terra vizinha de Mortágua e com ligações históricas em comum, que remontam ao tempo das Invasões Napoleónicas. Mas hoje também ligadas pelo presente, sendo disso exemplos o Rally Legends Clássicos e a marca Mondego-Bussaco.
O público teve oportunidade de assistir a um excelente concerto e a uma tarde cultural muito agradável, com direito a uma ovação de pé.