 O concelho de Mortágua esteve em foco na Conferência “Floresta de Portugal: promover a recuperação”, uma iniciativa da Associação da Indústria Papeleira, Correio da Manhã e Jornal de Negócios, e com o patrocínio do Ministério da Agricultura. O Presidente da Câmara Municipal de Mortágua, Júlio Norte, foi um dos intervenientes nesta Conferência, tendo participado no segundo painel subordinado ao tema: “Atividade Florestal: Impacto Social e Económico”. Neste debate, além do Presidente da Câmara Municipal de Mortágua, marcaram ainda presença Francisco Gomes da Silva, do Instituto Superior de Agronomia e ex-Secretário de Estado das Florestas, Andrés Nunes, da Aldeia do Mato ZIF, e Luís Sarabando, da Associação Baixo Vouga. O Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Amândio Torres, presidiu à abertura da Conferência, que teve lugar na Fundação Bissaya Barreto, em Coimbra A realidade do concelho de Mortágua, visto como um exemplo de sucesso de florestação, de sustentabilidade florestal, serviu de mote e base para a discussão sobre o que há a fazer para melhorar e valorizar a floresta. Na sua intervenção, o Presidente da Câmara Municipal referiu que a floresta em Mortágua é hoje uma questão cultural, porque as pessoas olham para a floresta como um valor económico, uma mais-valia, uma fonte de poupança para os filhos ou para uma reforma mais tranquila. Para tanto contribuiu também uma política municipal, ao longo dos anos, de forte e efetivo investimento na defesa e valorização da floresta. Esta foi a primeira de um ciclo de conferências que vão decorrer ao longo de 2016, por todo País, integradas no Prémio Floresta e Sustentabilidade. Esta iniciativa visa distinguir e premiar as melhores práticas do setor florestal, desenvolvidas por entidades públicas, privadas, associações, particulares, em quatro categorias: boas práticas, sustentabilidade, associativismo e projetos de I&D. AS inscrições decorrem até 31 de outubro. 
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