 O Município celebrou, na passada quinta-feira, três contratos de realojamento no Bairro de Habitação Social da Gandarada. Os apartamentos, todos de tipologia T2, foram atribuídos no âmbito do concurso público por classificação, em regime de renda apoiada. Neste regime, as famílias pagam um valor muito abaixo do chamado preço técnico da renda, constituindo deste modo um apoio às famílias com menos recursos económicos. É de referir que para a efetivação de um dos realojamentos, a Câmara procedeu a obras de eliminação de barreiras arquitetónicas, através da execução de uma rampa de acesso à habitação, dado que uma das pessoas realojadas possui mobilidade reduzida. No ato de assinatura dos contratos, o Presidente da Câmara referiu a sua satisfação por ver melhoradas as condições de bem-estar destas três famílias, afirmando que “quando as outras pessoas estão felizes nós também sentimo-nos felizes”. Lembrou, por outro lado, que todos os contratos têm direitos mas também obrigações, como seja a boa conservação dos apartamentos e a manutenção das zonas comuns.
O Presidente da Câmara sublinha que, “as pessoas que vivem no Bairro Social são cidadãos iguais aos outros, a expressão “social” tem a ver apenas com o facto de ser um regime de arrendamento que tem em conta preocupações sociais, porque infelizmente nem toda a gente consegue ter uma casa própria ou pagar uma renda de mercado. Mas isso não é uma realidade exclusiva destas pessoas, há muita gente a viver em habitações que não são chamadas “sociais” e que não têm as condições de conforto que são oferecidas pelos apartamentos do nosso Bairro Social. Os apartamentos têm condições muito boas e o Município faz regularmente obras de conservação, tanto a nível exterior como interior”. Além de que o Bairro, acrescenta, tem sido para muitas famílias uma forma de alojamento temporário enquanto não possuem condições para ter a sua própria casa, essa é também uma função importante, porque permite uma maior rotatividade das famílias”. |