 Integrada nas comemorações dos 500 anos do Foral Manuelino a Mortágua, foi inaugurada, no Dia do Município, uma exposição alusiva ao tema, constituída por trabalhos realizados pelos alunos do Agrupamento de Escolas de Mortágua. A mostra, patente no Centro de Animação Cultural, é mais uma das iniciativas para assinalar os 500 anos da outorga do Foral, concedido a 8 de janeiro de 1514. A exposição surgiu de um desafio lançado pelo Município ao Agrupamento de Escolas, com o objetivo de assinalar os 500 anos, ao que professores e alunos responderam com um trabalho coletivo de apreciável qualidade. Os trabalhos foram elaborados pelos alunos ao longo do ano nas disciplinas de Educação Tecnológica, Educação Visual e de História, sendo que parte dos trabalhos (patentes no rés-do chão do Centro de Animação Cultural) são dedicados especificamente ao tema dos 500 anos do Foral. Nesse espaço deparamo-nos com um retrato de D. Manuel I, a reprodução da iluminura da Carta de Foral, bem como reproduções do Pelourinho e de alguns dos principais monumentos do concelho, trabalhos de história.
Ao centro encontra-se uma peça magnífica intitulada “Infinito”, uma instalação artística construída em madeira e que surpreende logo o publico, pela sua dimensão e estética. Nos andares superiores podemos encontrar outro tipo de trabalhos, como a perfomance Cor Pop e trabalhos sobre Direitos Humanos, Desenhos com Linhas Retas, Desenho de Observação, Perspetiva Rigorosa, Reprodução de uma Obra de Arte, “Brincar com o Movimento”. Na área central vamos encontrar mais uma interessante instalação artística, intitulada “Amo-te”, que reflete a necessidade humana de partilhar sentimentos, de querermos alguém ao nosso lado. Muitos dos trabalhos, como as instalações artísticas, os trabalhos relacionados com a mecânica da transmissão e transformação do movimento, são feitos em madeira, sendo mais uma forma de valorizar um produto endógeno de Mortágua. Cumpre felicitar os Alunos e Professores envolvidos, pela qualidade dos trabalhos, pela criatividade e imaginação demonstradas, produzindo verdadeiras “obras de arte”. |