 A Biblioteca Municipal de Mortágua assinalou o seu 9º aniversário, no passado dia 28 de fevereiro, dia em que foi inaugurada. A efeméride foi assinalada com uma Tertúlia de Poesia, realizada na Biblioteca Municipal, que contou com a presença do poeta Arnaldo Silva e a participação especial de José Machado Lopes, como convidado.
O público, que encheu a sala, assistiu à leitura de poemas que integram a obra poética de Arnaldo Silva, e a uma conversa animada em torno das palavras.
Vários convidados interpretaram poemas do autor, alguns deles musicados: José Machado Lopes e Noémia Machado Lopes, Manuel Rocha e Regina Rocha. Alguns mortaguenses também se associaram à celebração. Toni Nobre, Fernanda Lobo e Ricardo Vicente, leram poemas do autor. Paulo Melo, Fernando Mendes e Ricardo Vicente, acompanharam à viola alguns dos poemas declamados.
Foi também apresentado um vídeo de “Bailados Vadios”, um conjunto de cinco histórias de amor, escritas por Arnaldo Silva, que foram coreografadas pelos “Alunos de Apolo”, e musicadas por Jorge Biscaia. O trabalho foi editado em livro, CD e DVD.

Poeta, comunicador, “diseur”, Arnaldo Silva conta já com 14 livros editados.
Arnaldo Silva nasceu em 1949, em Cedofeita, na cidade do Porto, onde completou o Curso complementar dos liceus, tendo frequentado as Faculdades de Direito, em Coimbra, e a de Filosofia, no Porto. Foi cronista / colaborador do Jornal de Notícias, durante sete anos, desenvolvendo contactos com romancistas, poetas, pintores, músicos, escultores e outros intérpretes das Artes. Foi ainda desportista profissional.
Considera-se um “colecionador de amizades”, um apaixonado pela vida e um ávido consumidor dos frutos do conhecimento. “Vivo impulsionado pela semente, sempre sedutora, das paixões e emoções, caldeadas, contudo, por um racionalismo fortemente atento e vivo, correspondente, em certa medida, ao estádio evolutivo em que me situo”, diz.
O público assistiu a um belo serão dedicado à arte da poesia, um verdadeiro bálsamo para a alma e para os sentidos, justamente num momento em que todos precisamos, mais do que nunca, de alimento espiritual. E a poesia é essa sublime arte que nos eleva a uma dimensão sobrenatural e nos faz acreditar num mundo melhor.
No final da Tertúlia, os presentes cantaram os parabéns à Biblioteca, com direito a bolo de aniversário.
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